Depois de muito planejamento, dúvidas e visitas às concessionárias e revendedoras, chega a hora de trocar de carro. Para fazer uma boa escolha, então, é preciso apenas analisar o valor do carro, a quilometragem, o estado do veículo, bem como o ano do modelo, certo?
Nada disso. Apesar de parecer uma decisão tomada a partir somente do gosto pessoal, a cor do carro escolhido pode influenciar, e muito, no valor do veículo, bem como no seu percentual de depreciação, ou seja, a sua desvalorização no mercado durante o tempo.
Mas como saber qual a cor do carro ideal para aquele modelo que você está querendo investir, e se a sua escolha vai ser, realmente, um bom negócio levando em conta o quesito depreciação? No post de hoje, vamos falar mais sobre como a cor do carro deve influenciar a sua decisão. Confira.
As cores de carro mais vendidas
Quem não se lembra da época em que os carros brancos, nem de longe, eram a preferência dos motoristas? Antigamente, comprar um carro dessa cor não era algo muito frequente, e as comparações desses veículos com taxis eram constantes.
Hoje em dia, porém, esse cenário mudou: segundo uma pesquisa de 2016, feita pela PPG – uma importante fabricante de tintas e revestimentos -, as vendas de carros brancos quase triplicaram na última década. Em 2009, elas somavam 13% das vendas, e, hoje, respondem por 37% das compras de carro 0 km.
Depois do favoritismo do branco, em segundo lugar, na preferência dos consumidores, estão os carros na cor prata, com 29% da procura. O preto, por sua vez, responde por 12% das vendas de veículos, o cinza por 10% e o vermelho, que já teve seus anos de glória, fica em quinto lugar, com apenas 8% das procuras.
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Mas como a cor do carro influencia no seu valor?
A lei da oferta e da procura é implacável: quanto maior a demanda de mercado, menores serão os valores fixados para a venda. É por isso que os carros populares, por ser mais baratos, acabam sendo mais procurados, e o valor dos seminovos não se distancia muito dos zero quilômetro – há menos desvalorização do veículo. E quando falamos de cor de carro, essa lógica também se aplica perfeitamente.
Por isso, os carros brancos, hoje em dia, tendem a ser os mais caros – muitas montadoras não cobram a mais pela pintura branca, apenas por cores especiais, mas no caso de seminovos, essa diferença pode ser mais facilmente notada.
Segundo uma pesquisa da WebMotors, que comparou carros iguais, de R$20 mil a R$40 mil e fabricados no mesmo ano, porém, com cores diferentes, dentre os sedãs, os pratas são os que sofreram maior desvalorização no período, aproximadamente 10%. Em seguida estavam os pretos, e, depois, os cinzas. Quem optou pelo azul como cor de carro sedã, no entanto, acabou percebendo a menor taxa de depreciação do mercado, 8%, em média.
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Agora, quando analisados os modelos hatchs, o resultado foi diferente. A cor de carro amarela sofreu a maior desvalorização, 10,49%, seguida da prata, 10,39% e preta, 10,21%. Nessa categoria, os veículos brancos e azuis foram os que menos tiveram baixa, de 8,45%.
Viu como a cor de carro influencia no valor do veículo? Por isso, quando você for comprar ou trocar o seu seminovo, leve em consideração, além dos fatores tradicionais, como marca, modelo e acessórios, o tipo de pintura: lá na frente, essa escolha pode fazer toda a diferença.
E então, ficou com alguma dúvida? Quer saber mais sobre cor de carro? Escreva pra gente pelos comentários e até a próxima.
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