Entender como funciona a depreciação de veículos é muito importante para garantir um bom negócio na hora de adquirir um carro, principalmente se ele for usado ou seminovo.
Afinal, essa análise influencia diretamente na variação do valor que o patrimônio terá com o passar dos anos. Ele também pode demonstrar qual o momento ideal de vender o automóvel e até a viabilidade de comprar um modelo que não seja 0 km.
Quer entender melhor o que é depreciação de veículos, como calculá-la e as conclusões que você pode tirar a partir do resultado? Continue a leitura e confira todos os detalhes!
O que é depreciação de veículos?
A depreciação de veículos nada mais é do que sua desvalorização. Ou seja, trata-se da perda de valor sofrida por um automóvel a partir do momento em que ele é adquirido.
Você já deve ter ouvido falar que um carro deixa de valer bastante assim que ele sai da concessionária. Esse é justamente o primeiro sinal da depreciação, que continua acontecendo de forma variável ao longo dos anos.
Mesmo que se trate de uma forma de perder dinheiro, a depreciação não pode ser considerada necessariamente como “prejuízo”. Afinal, você estará usufruindo do veículo enquanto ele perde seu valor de revenda.
Entretanto, vale a pena entender como essa variação de preço acontece, já que ela influencia o seu patrimônio e eventuais negociações futuras.
Por exemplo, se você aplicou R$ 50 mil para comprar um carro novo, saiba que não será possível recuperar essa mesma quantia na hora de vendê-lo. Conforme você o utiliza no dia a dia, uma parcela importante de dinheiro deixa de estar atrelada ao bem.
Assim, quando resolver vender o automóvel ou dá-lo de entrada na compra de outro, ele não valerá mais R$ 50 mil, mas sim R$ 30 mil ou R$ 25 mil, por exemplo. São alguns milhares de reais perdidos durante o período de compra e revenda.
Vale ressaltar que a depreciação de veículos é um processo comum e natural. Ou seja, se você decide ter um carro, terá que lidar com ela de uma forma ou de outra.
Contudo, ao saber como a depreciação funciona, você consegue tomar decisões mais embasadas e assertivas na hora de negociar a compra do automóvel. Abaixo, entenda como fazer o cálculo.
Como fazer o cálculo?
O cálculo do índice de depreciação de veículos é baseado em uma fórmula matemática simples:
- Índice de depreciação de veículos = [(Ano anterior – Ano seguinte) / Ano anterior] x 100.
Para entender como essa operação funciona, vamos a um exemplo básico. Supomos que você adquiriu um veículo novo em 2020 e pagou R$ 50 mil.
Agora imagine que, consultando a Tabela Fipe anualmente, você registrou que ao final de cada ano o preço do carro ficou assim:
- 2020 (preço original): R$ 50 mil;
- 2021 (1 ano de uso): R$ 38 mil;
- 2022 (2 anos de uso): R$ 35 mil;
- 2023 (3 anos de uso): R$ 32 mil;
- 2024 (4 anos de uso): R$ 30 mil.
Quando inserimos esses valores hipotéticos na fórmula, o índice de depreciação do automóvel seria o seguinte:
- Índice de depreciação = [(50 mil – 30 mil) / 50 mil] × 100;
- Índice de depreciação = [20 mil / 50 mil] × 100;
- Índice de depreciação = 0,4 × 100;
- Índice de depreciação = 40%.
Ou seja, considerando do primeiro ao último ano, o índice de depreciação foi de 40%. Isso significa que, durante os 4 anos de uso, o veículo perdeu pouco menos da metade do seu valor.
E o que isso significa?
Ao saber qual o índice de depreciação, você agrega mais clareza sobre o momento ideal para negociar, evitando que o veículo tenha perdido mais valor do que o desejado na hora de vendê-lo.
Da mesma forma, na hora de comprar um usado ou seminovo, se você conferir antes o histórico de depreciação, fica mais fácil saber se o modelo desejado realmente vale a pena considerando uma futura revenda.
Outro ponto importante é que o cálculo da depreciação ajuda a demonstrar a viabilidade de comprar um automóvel que não seja 0 km.
Voltando ao exemplo, note que o carro perdeu 24% do seu valor entre 2020 e 2021. De 2021 para 2022 e de 2022 para 2023, essa perda foi de cerca de 8% em cada ano. Já de 2023 para 2024, foi de aproximadamente 6%.
Isso demonstra como a depreciação é mais significativa nos primeiros anos, desde o momento que sai da concessionária.
Se tivesse adquirido o veículo novo mencionado em seu ano de lançamento, seu valor teria depreciado em 40% até o momento atual. Por outro lado, se tivesse optado pelo mesmo modelo seminovo em 2022, a depreciação teria sido de apenas 14%.
É fácil concluir que a compra de usados e seminovos é uma excelente alternativa para proteger o seu patrimônio.
Claro que, para garantir que o negócio seja realmente vantajoso, você deve priorizar lojas que tenham experiência e reconhecimento neste mercado, agregando toda a confiabilidade e segurança que precisa.
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