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O que é a Placa Mercosul e como ela pode mudar novamente?

Placa mercosul sendo colocada em carro da Volkswagen

Nos últimos anos, o sistema de emplacamento no Brasil passou por diversas mudanças, e a placa Mercosul se tornou o novo padrão. Contudo, muitos motoristas ainda têm dúvidas sobre sua real função e o que pode mudar no futuro. 

Entender essas transformações é importante para se adaptar às novas regras de trânsito e evitar complicações.

Com este artigo você vai entender todas as questões envolvendo as placas Mercosul e se manter atualizado em relação às possíveis mudanças que podem ocorrer no emplacamento de carros brasileiros.

Acompanhe!

O que é a placa Mercosul e por que foi criada?

O modelo de placa Mercosul é um sistema padronizado que visa facilitar a identificação de veículos entre os países membros do Mercado Comum do Sul

Implementado no Brasil em 2018, esse novo formato trouxe diversas mudanças e benefícios, como a melhoria na segurança e a integração dos dados automotivos entre a Argentina, o Brasil, o Paraguai, o Uruguai e a Venezuela.

A padronização foi motivada pela necessidade de unificar o sistema de emplacamento na região, permitindo um controle mais rigoroso nas fronteiras e facilitando o trânsito entre os países. 

Vale destacar que a adoção desse modelo aumentou a resistência e a segurança das placas, graças ao uso de alumínio, película refletiva e um QR code com informações detalhadas sobre o veículo.

Entre os motivos para a criação desse sistema também está a maior capacidade de combate às fraudes e clonagens, aumentando a confiança no trânsito entre os países do Mercosul. 

Outro ponto importante é o armazenamento de informações no chip integrado, que facilita o rastreamento e a fiscalização dos veículos.

Imagem ilustrativa de placa mercosul de carros

Como funciona essa placa?

O design da placa Mercosul segue um padrão que inclui fundo branco e uma faixa azul com o nome e a bandeira do país de origem. Ao contrário do modelo antigo, essa placa não exibe o estado e o município do veículo, tornando a identificação mais uniforme em toda a região. 

O código QR presente na placa ainda possibilita a leitura rápida das informações do veículo por autoridades e órgãos competentes.

Com essa mudança, a integração dos dados automotivos entre os países do Mercosul se tornou mais eficiente. O novo sistema ainda traz vantagens para motoristas e governos, proporcionando maior facilidade no controle de trânsito entre as fronteiras.

Uma das facilidades está na identificação das placas por cores, que indicam diferentes categorias, entenda:

  • Preto: veículos particulares;
  • Azul: veículos oficiais;
  • Verde: veículos especiais;
  • Vermelho: veículos comerciais;
  • Cinza: veículos de colecionador.

Que possíveis mudanças podem ocorrer na placa Mercosul

Esse modelo que conhecemos da placa Mercosul, em vigor desde 2020, pode passar por novas alterações devido ao Projeto de Lei 3.214/2023, de autoria do senador Esperidião Amin. 

O documento sugere o retorno da exibição do estado e município de origem dos veículos, algo que foi removido na implementação inicial do padrão atual. 

Segundo Amin, essa mudança facilitará a fiscalização de veículos em situações como infrações, roubos e furtos. A proposta também se justifica pela busca de um maior “senso de pertencimento” regional. 

A exibição da cidade e do estado, de acordo com o projeto, ajudaria na identificação de veículos e no levantamento de dados estatísticos, especialmente em regiões turísticas. A reinclusão dessas informações na placa é vista como uma maneira de melhorar a organização e a fiscalização no trânsito.

Atualmente, a placa Mercosul omite o local de origem dos veículos, o que tem gerado críticas por parte de alguns especialistas. As discussões sobre a necessidade dessa mudança estão em andamento, e o projeto ainda precisa passar por mais etapas no Congresso para ser aprovado definitivamente.

Que impactos essas alterações podem trazer aos motoristas e ao setor automotivo?

Caso o Projeto de Lei 3.214/2023 seja aprovado, motoristas terão que se adequar ao novo padrão, o que pode gerar custos extras. A substituição para incluir as informações de estado e município pode criar uma demanda adicional por troca de placas, além de aumentar a necessidade de cumprir prazos para a mudança.

No setor automotivo, empresas especializadas na fabricação de placas também terão que ajustar seus processos para atender ao novo padrão. A implementação das mudanças pode impactar o preço de produção, afetando tanto fabricantes quanto consumidores. 

No entanto, a expectativa é que essas alterações contribuam para uma fiscalização mais eficaz e organizada, trazendo mais segurança e transparência no controle de veículos.

Qual é o cenário futuro para o sistema de emplacamento no Brasil?

O futuro do sistema de emplacamento no Brasil segue em debate, com possíveis mudanças que vão impactar tanto os motoristas quanto a indústria automotiva. Caso aprovada, essa mudança pode aumentar a complexidade do processo de emplacamento, além de gerar custos adicionais para os motoristas. 

A expectativa é que a padronização continue a desempenhar um papel relevante na segurança e no rastreamento de veículos na América do Sul. 

Esse contexto destaca a importância de acompanhar as novidades do setor e as possíveis implicações para a integração regional de dados. Para quem quer se manter bem informado, a Pemavel oferece um blog completo com conteúdos atualizados para você, confira!

 

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