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Carro elétrico: Vale a pena ter no Brasil?

Quando se fala sobre ter um carro elétrico no Brasil, a associação imediata que vem à cabeça é a ideia de algo para o futuro ou inacessível devido ao preço. Esses dois pensamentos são algo do passado e, nesse texto, lhe mostraremos o porquê você já pode pensar em adquirir um. 

O modelo sempre vem com a ideia de economia de recursos – seja ela do meio ambiente, da sua saúde física ou financeira – mas não só isso. No dia-a-dia ou em viagens longas, o desempenho deles é algo seguro e totalmente possível hoje.

Confira mais sobre o assunto a seguir!

O mercado de carro elétrico no Brasil

O mercado de carros elétricos no mundo se consolida ano após ano. Segundo o relatório da National Energy Agency (Organização Internacional para Fomento da Indústria de Energia), apenas em 2020, o percentual de veículos pelo mundo triplicou em comparação com o ano anterior. 

O crescimento galopante desse cenário ainda não se reflete no Brasil. Pelo menos não com a mesma intensidade, embora também haja um aumento no volume de produções. 

Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos), o emplacamento desse modelo de automóvel em solo nacional foi de 1,8% do total no mundo em 2021. 

A compra de carros elétricos tem crescido no Brasil

E, de acordo com o ABVE (Associação Brasileira de Veículo Elétrico), a frota brasileira foi para 77.259 mil em 2021. Já em 2022 esse número subiu para 90.109 – números coletados até abril deste ano. Ou seja, esse volume deve ser ainda mais expressivo até o fim de 2022.

Embora consistente, esse número só não é maior por falta de incentivo público. São poucas as cidades ou municípios com leis como a Lei do Clima, feita pelo município de São Paulo. 

E mesmo nesse bom exemplo há limitações. Ela se aplica, por exemplo, à isenção de rodízio do carro elétrico que circula pela cidade e da isenção do IPVA desses veículos. 

Esse é um capítulo a ser acompanhado, pois há muitas metas dos governos e de montadoras sobre reduções significativas de suas frotas de automóveis à combustão para os elétricos. 

Com isso, é natural que o debate sobre reduções e isenções de taxas aconteçam e beneficiem as empresas e os consumidores.

As vantagens em adquirir um carro elétrico

São muitas as vantagens em ter um carro elétrico e, quase todas, refletem com economia para seu dono ou dona. 

Um estudo da UCorp (Universidade Corporativa do Brasil) diz que um veículo a gasolina emite, em média, 150 gramas de gás carbônico (CO2) por km rodado. 

Logo, em uma viagem de 20 mil km, um automóvel convencional joga no meio ambiente 3 toneladas de CO2. Em oposição, o modelo elétrico, numa mesma viagem de 20 mil km, emite apenas 70 KG de gás carbônico.

Outro fator positivo é que, de acordo com a Petrobras, o preço médio da gasolina no Brasil é de R$ 4,79 (2022). Já o elétrico tem uma autonomia de custo médio de R$ 0,16 por km rodado. Isso representa uma economia de R$ 0,19 por km rodado comparado aos veículos a combustão. 

Além disso, a manutenção desse modelo também é menor. Começando pela redução de peças móveis – embreagem, transmissão, filtros, correias, óleos, velas de ignição, etc. 

Isso reflete também nas revisões feitas pelos especialistas, chegando a ser 50% mais barata. Entretanto, ainda têm componentes que, assim como os outros automóveis, precisam ser trocados com frequência, como pastilha de freio, filtro de ar condicionado, suspensão e pneus, por exemplo.

Leia também: Dicas para aumentar a vida útil da bateria do seu carro.

Dúvida Comum: É possível viajar usando um carro elétrico?

Uma dúvida muito frequente sobre os carros elétricos é se aguentam uma viagem longa. E, para isso, nada melhor do que ler a opinião de donos desses veículos. 

É possível recarregar os carros elétricas em viagens.

Keffin Gracher, que compartilha sua experiência de ir de São Paulo para o Rio de Janeiro com seu Chevrolet Bolt: “Com os 470 km de autonomia que meu carro oferece, consegui ir até o Rio sem precisar recarregá-lo”.

Já Rodrigo Almeida, outro entusiasta dessa tecnologia, acrescenta: “Quando o carro está com pouca carga, acaba sendo mais lento. Nesse caso, paro em um posto para tomar um café e em 30 minutos na tomada ganho uns 200 km de autonomia”. 

Graucher finaliza que já foi para Foz do Iguaçu e Porto Alegre, e diz não sentir diferença no desempenho de um elétrico para um à combustão.

Outro ponto importante é que em uma das maiores rodovias do Brasil, a Presidente Dutra, já consta postos de recarga em locais estratégicos para recarga rápida desse tipo de veículo. 

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